segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O dicípulo servo

- Tem a bíblia centralizada em Deus. O que importa é o propósito eterno de Deus.
- Tem revelação de Deus. Compara coisa espiritual com coisa espiritual 1Co 2.12-14
- Ouve a Deus Hb 3.7-8. Ninguém pode ouvir a Deus e não mudar.
- Ama a vontade de Deus e obedece a Cristo em tudo Jo 14.23.
- Aprende a guardar o que Cristo ensinou Mt 28.20.
- Tem a Cristo no centro de sua vida – é alguém que se esqueceu de si mesmo.
- Cristo vive nele Gl 2.20.
- Louva ao Senhor.
- Vive cheio do Espírito Santo Rm 8.5-9.
- Fala com Deus, dialoga com seu Pai.
- Confia sua vida a igreja que é o corpo de Cristo.
- Não tem tempo para praticar o mal, seus membros estão ocupados com a justiça Rm 6.13.
- Bebe muita água da vida.
- Dá fruto (faz discípulos) Jo 15.1-6,8,16.
- Anda na luz 1Jo 1.5-10.
- Acata todas as autoridades delegadas Rm 13.1.
- Seu atrativo é o Senhor, ama a simplicidade de Deus.

O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do poder, que pode ser intelectual.

Daniel Souza
fonte: adorar.net

Religioso você a não

- Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele: graça e salvação.
- Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de xadrez 2Co 3.6.
- Ouve verdades de Deus 2Tm 3.7.
- Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23.
- Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1b
- Tem o eu no comando.
- Se esforça por imitar a Cristo, na carne
- Canta muitos cânticos
- Estuda sobre o Espírito Santo.
- Faz orações. Fala, fala e não ouve.
- Confia sua vida a uma instituição religiosa.
- Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo. Membros ociosos oficina do diabo".
- Vive com sede Jr 2.13.
- Faz prosélitos Mt 23.15.
- Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21.
- Não reconhece as autoridades como vindas de Deus.
- Seus olhos brilham para as coisas do mundo

CUIDADO VC É CRISTÃO OU RELIGIOSO?

Existe uma diferença absurda entre ser um cristão ou ser apenas um cara freqüentador de igreja. O problema é que a religiosidade morta traz cegueira, por isso o “religioso” não consegue discernir sua situação espiritual. A “religião” nos deixa arrogantes, nos transforma em juízes. Por isso, tenho que dizer todos os dias NÃO para a “religião” e SIM para Jesus.
Quando Deus começa a instalar o avivamento em nós e nosso coração está cheio de religiosidade ocorre uma mensagem de erro: “Incompatibilidade, religiosidade detectada. Por favor, remova a religiosidade antes de continuar a instalação!”.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Evite provocar a ira do seu filho!

Efésios 6.4E vós, pais, não provoqueis a ira aos vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
 Colossenses 3.21Vós, pais, não irriteis os vossos filhos, para que não percam o ânimo.
 Estava em vigência no Império Romano o regime do páter potestas. O pai tinha o direito absoluto sobre os filhos: podia casá-los, divorciá-los, escravizá-los, vendê-los, rejeitá-los, prendê-los e até matá-los. Hoje, vivemos o reverso daquela triste situação.
 ”Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e em sentido contrário” (3a Lei de Newton)
 Evite provocar a ira dos seus filhos…
 I.      PROTEGENDO-OS EXAGERADAMENTE – GL 5.22: “…temperança – domínio próprio…”
 II.TENDO ALGUM DELES COMO PREDILETO –
GÊNESIS 25.28: “E amava Isaac a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava Jacob”.
III.NÃO OS ESTIMULANDO
EFÉSIOS 6.4c: “criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”.
IV.NÃO RECONHECENDO QUE ELES SÃO DIFERENTES
1 PEDRO 2.5: Vós, também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual
 V.NÃO TOMANDO A INICIATIVA DO DIÁLOGO
Os pais irritam os filhos quando se trancam atrás dos muros do silêncio e fecham os canais de comunicação com eles. Davi chorou a morte de Absalão, mas não conversou com ele quando estava vivo (2 SAMUEL 13)
VI.NÃO DISCIPLINANDO-OS  OU  CASTIGANDO-OS POR MOTIVOS BOBOS OU COM DESCONTROLE EMOCIONAL
1)     PROVÉRBIOS 23.13: Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá.
2)     13.24: O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo o castiga.
3)     19.18: Castiga a teu filho enquanto há esperança, mas, para o matar, não alçarás a tua alma.
4)     29.17: Castiga a teu filho e te fará descansar; e dará delícias a tua alma.
5)     GÁLATAS 6.1a:  IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão
VII.IGNORANDO SUAS OPINIÕES E A ELES PRÓPRIOS
MATEUS 7.12: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
VIII.      DEPRECIANDO-OS, AO COMPARAR COM OS FILHOS DOS OUTROS!
SALMO 103.12-14: Quanto está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
IX.      RIDICULARIZANDO-OS NA FRENTE DOS OUTROS
HABACUQUE 1.13a: Tu és tão puro de olhos que não podes ver o mal, e a vexação não podes contemplar:
X.            XINGANDO-OS
1) Provérbios 12.18: “Há alguns cujas palavras são como pontas de espada”.
2) Mateus 5.21,22: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que, qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O NATAL VEIO DO PAGANISMO.


PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.

Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.(Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

 The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."

O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL

 A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à  noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito.      -      Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!"      -     É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um  com o seu próximo;"  (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte."  (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

  "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram."  
(Os 4:13)

  "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti."  (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

  "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO"  PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

  "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.'    Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...".  
(Deut 12:30-31)

  "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ...    Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'"
 (Jr 10:2-3).
Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

    "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade".
 (Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17).  E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

    "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens."
 (Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

    "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus"
 (Mat 15:6).
    "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..."  (Deut12:31)
Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS

Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

  "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."
 (Ap 18:4)


 

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.")vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte  (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
·        Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
·        O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
·        O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4.
·        Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7
                                                                 
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9).
Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto).
Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).
Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").

segunda-feira, 18 de julho de 2011

I Coríntios 05


Corinto era o centro comercial da Grécia. Era um lugar em que se praticavam muitas religiões, a maioria das quais bastante sensuais. Mais de um milhar de prostitutas sagradas serviam no Templo de Afrodite. Este facto deve ter contribuído bastante para a reputação imoral da cidade.

À Igreja localizada nesta cidade, Paulo escreveu a Carta que vamos estudar, mais ou menos no ano 54 D.C., na cidade de Éfeso. Uma outra carta ele já havia escrito, mas perdera-se (5:9). A razão que o levou a escrever esta Carta foi dar resposta a um número de questões postas pelos coríntios numa carta que lhe tinham escrito anteriormente (7:1). É uma carta muito prática. O autor contesta perguntas feitas pelos irmãos, resolve problemas da Igreja, e dá uma sã doutrina para sua consideração.

O prático desta epístola é a sua importância para os dias de hoje, sendo de grande valor para as nossas Igrejas, como passaremos a apresentar.

O propósito deste Estudo é recordarmos que desde o Antigo Testamento a unidade entre os crentes se apresenta como o desejo de Deus para o seu povo.  Canta o salmista: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Salmo 133:1). 





A DISCIPLINA DA IGREJA
5:1-13

A Igreja é um organismo espiritual, em que Jesus é o seu Líder. O inimigo quer entrar nela através de algum membro da Igreja que lhe facilita uma entrada, abrindo o seu coração. Deus providenciou a disciplina para livrar a Igreja das tristes consequências do ataque do inimigo.

Paulo dá três razões porque se deve disciplinar a pessoa culpada

1. Para o bem-estar do irmão culpado (5:1-5)
Na Igreja de Corinto havia imoralidade. Um grupo de crentes imaturos e carnais motivou uma série de medidas disciplinares por parte de Paulo. Havia o caso de um membro que vivia com  a  esposa de seu pai (madrasta ?). Os membros não queriam tratar o problema em geral nem o culpado em particular.

A fornicação (relações sexuais entre pessoas não casadas) era vergonhosa  e  estava  destruindo o testemunho da Igreja.

É claro que toda a congregação tinha conhecimento daquele pecado, mas ninguém tinha coragem para enfrentar o problema. Paulo preocupava-se com o pecado em si, mas a atitude da Igreja causava-lhe ainda maior apreensão. Em vez de se sentirem amargurados pelo caso, demonstravam arrogância.

Além disso, não tinham consciência do que tal acto poderia acarretar para a Igreja. A não tomada de qualquer medida disciplinar mostrava conivência com aquele pecado. Deste modo todos os crentes participavam deste pecado.

Quando um crente, seduzido pelo inimigo, desliza e cai em pecado, fica como se estivesse anestesiado. Uma atitude amorosa mas firme da parte da Igreja, vai servir-lhe para um verdadeiro despertamento. Ele sente que o pecado não apenas o separou de Deus, mas também do povo de Deus.

Foi isso que sucedeu na Igreja de Corinto. A disciplina aplicada levou-o a despertar e a ser tomado de uma profunda tristeza (II Coríntios 2:6-8), que o levou a um pleno restabelecimento (II Coríntios 2:10)

O quadro apresentado por Paulo não é o de um polícia prendendo um malandro. Paulo quer tratá-lo como a um filho (4:14-15):
a) O primeiro propósito era para ajudar a pessoa em vez de defender o testemunho da Igreja ou o nome de Cristo.

b) A “jactância”  dos  coríntios  demonstrava  a  falta  de amor verdadeiro para com o fornicador.
c) A disciplina deve ser dada pela Igreja inteira, não por alguns líderes (5:4). A situação era conhecida pela comunidade. Se a pessoa não queria arrepender-se, então devia retirar-se da comunhão da Igreja (5:5). O propósito não era deitar fora um membro mas levá-lo ao arrependimento.

2. Para o bem-estar da Igreja (5:6-8)
O pecado é um mal terrível, e que engana (Hebreus 3:13). Quando um membro cai em pecado, o Diabo logo o apresenta aos outros membros como um exemplo de que tal pecado não é mais algo tão sério e, assim como aquele membro fez, os outros também o podem fazer. O mau exemplo do faltoso começa a atrair a outros que são fracos. “Um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (5:6).

Se nenhuma medida disciplinar for tomada na Igreja, isto será tido como um sinal de tolerância da parte da mesma diante do pecado cometido. O mau exemplo começa a tornar-se padrão e a diferença entre um crente e o mundo começa a desaparecer.

Quando, porém, a disciplina contra o pecado for aplicada na Igreja, o Senhor começará então a dominar os crentes. A disciplina mostra aos crentes que “os pecadores não subsistirão na congregação dos justos” (Salmo 1:5).

Quando o pecado domina, Deus retira-se e a Sua glória desaparece (I Samuel 4:21-22). Quando o fermento é tirado, então a Igreja pode outra vez fazer festa ( 5:8 ). Perante tal situação na Igreja de Corinto, Paulo  pergunta se não sabiam que a tolerância de tal pecado acabaria por ter uma influência negativa na congregação.

Vejamos
a) A Igreja se orgulhava de sua liberalidade (5:6). Os coríntios auto-iludiam-se ao anunciar o bom estado em que se encontrava a Igreja.

b) O mal geraria no mal, e tal como o fermento, a influência daquele acto ímpio terminaria por contaminar a comunhão entre todos.

c) A Igreja deveria limpar-se do pecado e tornar-se naquilo para que fora criada, tornando-se imperioso o afastamento daquele homem da comunhão da Igreja (5:7-8).

3. Para o bem-estar no mundo (5:9-13)
Não era a primeira vez que Paulo escrevia à Igreja de Corinto, instruindo-a no tocante às relações com cristãos imorais. Já anteriormente o tinha feito. Agora, ele reafirma o que havia dito, mas com mais ênfase.

a) Afirma que o pecado na Igreja é pior que no mundo (5:9-10).
b) Paulo declara que a Igreja não pode pregar uma mensagem de salvação ao mundo se vive como a maioria do mundo (5:11-13).

É impossível não ter algum contacto com pessoas ímpias no mundo dos negócios cotidianos da vida (5:10). Paulo afirma,  todavia, que não é correcto manter comunhão com um crente que esteja sob disciplina (5:11).

De que maneira deve ser aplicada a disciplina na Igreja?

Existem dois extremos na maneira de pôr em prática a doutrina sobre a disciplina

1. Um extremo é o relaxamento
Isto é, os responsáveis não levam nada a sério. Tudo é tolerado.

As causas do relaxamento podem ser várias. Alguns têm medo de ser censurados, outros têm receio de perder o seu prestígio ou a consideração de parentes ou de familiares do faltoso, etc..

2. O outro extremo é um radicalismo exagerado
Crentes são eliminados da Igreja quase por qualquer motivo. Quem não estiver de acordo com o responsável, é excluído.

Existem até exclusões em massa, com o pretexto de “fazer limpeza na Igreja”. Porém, cada um lembre-se que chegará o dia em que o responsável terá que prestar contas de cada membro da Igreja que lhe foi confiado (Hebreus 13:17). Jesus disse: “Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu senão  o filho da perdição” (João 17:12). Que Deus nos guarde a todos. Que ninguém fique de fora do céu por ter sido vítima da dureza excessiva da nossa parte.

A maneira correcta de aplicar a disciplina é fazê-la para ganhar o faltoso (Mateus 18:15). “Ganhaste a teu irmão” (Tiago 5:20). Devemos fazer tudo para encaminhar aquele que foi desencaminhado (Gálatas 6:1). Tudo deve ser feito com amor e mansidão (II Timóteo 2:24-26). A Bíblia fala que devemos buscar a ovelha perdida, tornar a trazer a desgarrada, ligar a quebrada e fortalecer a enferma (Ezequiel 34:16).

A aplicação da disciplina pode ser em forma de advertência pessoal  (Mateus 18:15), visitação acompanhada (I Coríntios 4:19-21; Mateus 18:15-17), advertência pública (I Timóteo 5:20), comunicação escrita (II Coríntios 7:8-10, exortação pessoal (Gálatas 6:1), suspensão (II Tessalonicenses 3:14-15; Tito 3:10), exclusão do rol de membros (Mateus 18:17). Neste caso, o acto de exclusão da Igreja é apenas uma expressão visível daquilo que o Senhor da Igreja já fez.

Quando, porém, o faltoso não se arrepende, ou a falta for de tal natureza, que haja causado escândalo, então aplique-se a forma de disciplina que o Senhor ordenou, deixando o faltoso fora da comunhão (5:11, 13). É realmente coisa muito séria separar uma pessoa da comunhão.

Lá fora está o Diabo. É por isso que a Bíblia fala de entregar o pecador a Satanás (5:5), porque é ele que anda lá fora, procurando a quem possa tragar ( I Pedro 5:8 ).

Quando a disciplina é executada com a amor e bons conselhos, o faltoso sente que na hora de maior angústia da sua vida, não lhe faltou a ajuda da parte do seu pastor nem de seus irmãos na fé. Ele concorda com a disciplina porque verá que ela é aplicada em obediência à Palavra de Deus, mas sente-se tocado pelo amor que encontrou em hora tão amarga.

O crente chora de arrependimento e pede ao Senhor graça para poder voltar para Ele e para a Igreja. Assim, a principal finalidade da disciplina é alcançada: a recuperação do faltoso. A obra do Diabo foi desfeita ( I João 3:8 ).

Algumas das infracções registadas na Bíblia são
a) Abandono da Igreja (Hebreus 10:25).
b) Escândalo, mau testemunho, vida  desordenada (II Tessalonicenses 3:6-14).
c) Divisões na Igreja (Romanos 16:17-18; Tito 3:10).
d) Imoralidade, como fornicação, etc. (I Coríntios 5:1, 3, 9, 11, 13).
e) Heresias, adoptá-las e ensiná-las (Tito 3:10-11).
f) Elemento perturbador da unidade da fé (Gálatas 5:10).
g) Doutrinas falsas,  corrupção da doutrina, inovações (II João 10-11; II Timóteo 2:16-18).
h) Casamento  com  descrentes (II Coríntios 6:14-18; Deuteronómio 7:3; Esdras 9:12).
i) Blasfêmia (I Timóteo 1:20).